Considerá-la maldade é já por si controvérsio e subjectivo. Ela é subtil, mascarada, capaz de ser aplaudida no auge da sua acção e nunca ser descoberta.
Se formos atingidos por ela, como actuar? Identificamos? Comentamos? Tentatamos abatê-la? Convencemos os outros que ela "é" a maldade?
O sentimento de justiça própria é deverás latente numa pessoa atingida. É preciso:
Acalmar. Verificar as hipóteses e perceber os efeitos da maldade.
Confiar, confiar que o amor é maior do que "ela" e que só "ele" a pode destruir. Perceber que eu, nós, o individuo somos falíveis e sem imparcialidade para a julgar.
Calar. Saber não alimentar o mal que "ela" produz. Perceber quem foi afectado e cuidar das outras feridas sem pensar nas nossas.
Perdoar. Para que os seus efeitos não sejam eficientes, para que ela não ganhe, para que nós vivamos.
Esperar. Aguardar o dia em que "ela" seja exposta, não pela força mas porque "ela" já não têm força.
Pensamentos cruzados num mundo individualista e pós-modernista.
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