sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

era uma vez um rapaz


era uma vez um rapaz
marcado por uma infância dificil
onde os que deveriam protegê-lo o tinham traído
onde os que deveriam amá-lo o tinham maltratado
por onde este rapaz passava carregava o fardo da dôr,
do rancor e da falta de perdão
o seu passado controlava o seu presente
tornando mais dificil a sua jornada
ele era diferente
nunca fora nem seria pobre de espírito
mas vivia na sombra de si próprio
ele gostava do mar e de poesia
ele não era mau, mas também não era bom
deixara de amar e de se dar
vivia pelo momento à leste da sociedade
nunca ninguém conheceria alguém tão solitário
porque no fundo ele era um desistente
da vida, dos outros, de si


4 comentários:

Tiago Franco disse...

Estas miniprosas acompanhadas de fotografia estão a ganhar nível. (talvez esta ascendência se deva ao facto de a primeira ser sobre uma rapariga, e a segunda sobre um rapaz, logo, à qual me ligo mais)

O preço das coisas é tramado. Esse rapaz pode ter uma vida desgraçada, mas parece-me também que vai ser um grande escritor, que proporcionar alguma luz e edificação, e certamente entusiasmo nos seus futuros leitores.

Manuela disse...

Ola amiga!!obrigada pelos teus comentarios no meu blog... so vi agora!!;)
a toi aussi,tous mes meilleurs voeux pour l'annnée 2008!!!:) Que Dieu te bénisse bcp!!
Je me réjouis de te revoir!!
A bientôt!!
Bisous
Manuela ;)

Manuela disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
rainbow disse...

Sim senhora doutora isto está a ganhar qualidade!
Só não sei é se o rapazito é desinteressado de si, ou se axa que os outros não se interessam por ele..mas deixa que ha de aprender que não é por se fazer de vítima que as coisas mudam!
O segredo está na comunicação! lolol

*******@