- Carrochos, prostitutas ou marginais são rótulos sociais. As pessoas não são isso nem só isso.
- As trabalhadoras do sexo não querem que a prostituição seja legalizada
- As trabalhadoras de sexo (não consumidoras) começaram a sua actividade quando ainda eram menores, entre 13 a 17 anos. (na sua maioria)
- É muito mais dificil ajudar alguém a deixar a prostituição do que a deixar a heróina
- Na rua, a prostituição chega a render €500 por dia.
- Não há ser humano mais aniquilado na sua auto-estima e amor próprio do que uma prostituta.
- Uma quarta de castanha (heróina) ou branca (cocaína) é 10€ cada. Logo, a mista é €20.
- Os consumidores de heróina e cocaína são os maiores artistas do mundo. Iludem, mentem, confundem e nunca te apercebes.
- Um consumidor de heroina e cocaina, sabe que tem uma dependência.
- A compulsão de consumir, craving, não é uma opção é uma obrigação. Não é uma escolha, é um fardo.
- É possivel deixar o consumo de drogas e ser completamente abstinente.
- O consumidor de cannabis e alcool (em abuso) raramente conclui que tem uma dependência.
- Não há separação entre drogas leves e pesadas
- Não há diferenciação social, racial ou intelectual na rua.
- A única ressaca que mata é a do alcóol
- A despenalização do uso das drogas é uma boa lei que já é exemplo em todo o mundo
- Ninguém pode ser convencido a deixar a prostituição, o crime ou o consumo. Tem que ser o próprio a convencer-se.
- Lidar com pessoal de rua é muito mais fácil do que se pensa.
- Trabalhar na rua é fascinante, emotivo e tem um prazo.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
4 anos de intervenção de rua
O que eu aprendi:
Subscrever:
Mensagens (Atom)